Existir com dor: implicações ético-políticas
23 de agosto (quarta-feira), das 14 às 18 horas
Nossa cultura não criou espaço para o sofrimento, vivemos guiados por um discurso que dita que a felicidade e o prazer são não um direito, mas uma obrigação. A vida humana foi reduzida a apenas uma de suas dimensões. Nesse mundo do “coro dos contentes” (ou daqueles que fingem estar contentes) não há lugar para tristeza, para o luto e para dor, cada vez mais os sofrimentos existenciais são medicalizados e extirpados da vida cotidiana. Por meio de fragmentos de teorias filosóficas contemporâneas, nos propomos a problematizar esse cenário que se apresenta hoje como altamente perigoso, particularmente para as crianças e jovens que crescem e amadurecem tendo como meta uma vida impossível de ser vivida e sem sequer poder se frustrar ou sofrer com isso. Nesse minicurso abordaremos as relações que existem entre formas de tristeza e engajamento ético-político: angústia como abertura, depressão como recusa, sofrimento institucional como engajamento oferecendo outro ponto de vista para olhar o sofrimento humano.
Campus São Bernardo do Campo, Bloco Alfa 2, Sala A2-S102
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